O diretor-técnico da Red Bull, Pierre Waché, compartilhou um prognóstico cauteloso sobre a temporada de 2025 da Fórmula 1. Ele destacou a complexidade em lidar com a discrepância entre os dados do túnel de vento e o desempenho real nas pistas, um desafio que a equipe enfrentou no ano anterior.
Na última temporada, a Red Bull teve um bom início, conquistando vitórias em quatro das cinco primeiras corridas. Entretanto, a chegada de uma atualização da McLaren em Miami incentivou a equipe a aprimorar ainda mais o RB20.
Quando a tão esperada atualização foi introduzida para o Grande Prêmio da Espanha, os resultados não corresponderam às expectativas. Max Verstappen enfrentou dificuldades com o equilíbrio do carro, especialmente em curvas, e teve problemas com as zebras. Essa situação evidenciou os desafios de correlação que a equipe precisava superar, já que os avanços virtuais nem sempre se traduzem em melhorias reais na pista.
Waché explicou que lidar com problemas de correlação gera incerteza sobre a eficácia dos métodos de desenvolvimento utilizados. Com a diferença entre o mundo virtual e real, a tarefa de corrigir a correlação é complexa e implica em constantes ajustes. O regulamento estável da Fórmula 1 aumenta a pressão sobre as equipes, que precisam buscar precisão e inovação constantes nas fábricas.
Enquanto o novo túnel de vento da Red Bull só estará operacional em 2026, Waché ressaltou a importância de focar em melhorias nas áreas de conhecimento da equipe. A incerteza faz parte do cenário na Fórmula 1, exigindo que as equipes testem suas soluções tanto no túnel de vento quanto em situações reais de pista.
A temporada de 2025 terá início com o Grande Prêmio da Austrália em março, depois dos testes de pré-temporada no Bahrein em fevereiro. Essa etapa de testes será crucial para a Red Bull validar seus ajustes e encontrar soluções para os desafios de correlação. O aprendizado contínuo será fundamental para o futuro competitivo da equipe.
A Red Bull está concentrada em aprimorar seus conhecimentos existentes e em antecipar novos desafios. A capacidade de adaptação e inovação será testada, e cada desafio superado contribuirá para o legado competitivo da equipe na Fórmula 1.